Conforme o documento, os profissionais de saúde dos Estados Unidos devem estar familiarizados “com os aspectos médicos, emocionais e sociais das transições de gênero para fornecer cuidados centrados na família e atender às necessidades nutricionais dos bebês”
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) divulgaram um guia segundo o qual pessoas trans e não binárias podem amamentar seus filhos. Publicadas no início do mês, as informações mencionam desde indivíduos que tiraram os seios como aqueles que acrescentaram. O texto gerou polêmica.
Segundo a Revista Oeste, conforme o documento, os profissionais de saúde dos Estados Unidos devem estar familiarizados “com os aspectos médicos, emocionais e sociais das transições de gênero para fornecer cuidados centrados na família e atender às necessidades nutricionais dos bebês”.
“Pais trans podem precisar de ajuda para maximizar a produção de leite, suplementar com leite humano pasteurizado ou fórmula, medicação para induzir a lactação ou evitar medicamentos que inibem a lactação, suprimir a lactação (para aqueles que optam por não amamentar) e encontrar suporte adequado para o gerenciamento da lactação, apoio de colegas ou apoio emocional”, diz o manual do CDC.
Médicos ouvidos pelo jornal norte-americano New York Post criticaram a postura do CDC. Isso porque, segundo os especialistas, a agência do Departamento de Saúde dos EUA não avaliou os riscos que as crianças correm ao consumirem leite produzido por medicamentos de indução, além de remédios usados por trans durante o processo de mudança de sexo.
Na semana passada, o senador republicano Roger Marshall enviou uma carta ao CDC cobrando explicações da agência de saúde.