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Lula diz que o país ainda não derrotou os bolsonaristas, os xinga de malucos e volta a falar de picanha

O presidente também citou o decreto que altera as regras para compra e posse de armas e disse que a liberação de armas favorece o crime organizado

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse neste domingo, 23, que o país derrotou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas não ainda os bolsonaristas. Lula chamou o empresário Roberto Mantovani, suspeito de hostilizar e agredir o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e seu filho de “canalha”. O xingamento foi utilizado por Bolsonaro no passado para se referir a Moraes.

“Os malucos estão na rua, ofendendo pessoas, xingando pessoas e nós vamos dizer para eles que queremos fazer com que esse país volte a ser civilizado”, disse o presidente, ao participar da posse da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).

Segundo Valor Econômico, o presidente acrescentou que as pessoas não precisam gostar uma das outras, mas devem se respeitar.

Lula comentou ainda a decisão do PSD de expulsar Mantovani do partido. “Um canalha não só ofendeu ele [Moraes] como bateu no filho dele. Esse cara era um empresário de uma empresa alemã. Eu entreguei o nome dele para o chanceler alemão e esse cara foi expulso do partido ontem pelo [Gilberto] Kassab.”

O presidente também citou o decreto que altera as regras para compra e posse de armas e disse que a liberação de armas favorece o crime organizado.

No evento, o presidente fez um discurso para a base, falou sobre o histórico sindicalista e retomou promessas de campanha, como geração de empregos e renda. Ele afirmou que o preço de alimentos está caindo e voltou a dizer que o brasileiro comerá picanha novamente. “Meu compromisso não é com banqueiro, empresários. Eles sabem que o meu compromisso é com o povo trabalhador desse país.”

Lula estava acompanho dos ministros do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, do secretário-geral da Presidência, Márcio Macêdo, e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

Aline Coelho

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