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No Papo Aparecida, João Campos revela que Bolsonaro irá lançar candidato para concorrer com Vilmar em 2024

João Campos acredita que haverá uma divisão do pessoal de direita porque Vilmar é de centro direita e Professor Alcides (PL), de direita

Foto: Reprodução 9

O ex-deputado federal, João Campos (Republicanos), participou do Programa Papo Aparecida na Nova Bethel FM, apresentado pelo jornalista Lucas Alves, transmitido ao vivo nesta quarta-feira, 09. O ex-parlamentar confirmou que teve o nome cotado para o STF (Supremo Tribunal Federal), e disse ser um grande momento na sua vida pública. Ele era o Plano B, caso André Mendonça fosse vetado. “O André sabia disso, não tinha nenhum jogo escondido assim ‘o João ta trabalhando e pode passar a perna no André!’, não tinha nada disso, era jogo aberto, conversa aberta”, afirmou Campos sobre ser Plano B.

Um outro momento muito importante em sua carreira política foi quando, no fim de 2018, antes da posse de Bolsonaro, o ex-presidente o estimulou a iniciar os trabalhos na Câmara, com articulação para a presidência da Câmara.

O jornalista do Portal Folha Z, Guilherme Coelho, disse que João Campos seria um bom vice para Vilmar se a conjuntura política permitisse. O momento político determina tudo. Quando o ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (Patriota), estava afastado do MDB, Campos era a melhor escolha para a gestão aparecidense. Após reaproximação com Daniel Vilela, a realidade política é outra.

“A preferência do Gustavo [ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha], era o João, mas devido a essa conjuntura política, Gustavo teve que reaver seu plano B aqui em Aparecida. Hoje o Gustavo trabalha para a reeleição do Vilmar, mas se não der certo, todo mundo tem o plano B, Gustavo sabe que é muito importante manter o controle de Aparecida, então sim, vamos trabalhar o Vilmar. Mas se não der certo, vamos colocar o plano B em prática”, afirmou Guilherme. O jornalista ainda revela que o Plano B hoje é o Leandro Vilela, sobrinho do Maguito.

Adriano Mantovani presidente do PT em Aparecida, defende que o vice-prefeito de Vilmar pode sair da sigla esquerdista, mas defende que a política é muito rápida.”Se for pra defender, vou defender um vice do meu partido. (…) Hoje o Vilmar é prefeito de Aparecida, quem imaginava isso naquela época e o Veter é deputado. Eles estavam totalmente fora”, afirmou Mantovani.

O analista político, Dieyme Vasconcelos falou da relevância e influência de João Campos, inclusive para a prefeitura de Goiânia, com grande alcance no público evangélico. Ele disse que a política de Aparecida e principalmente de Goiânia “passa pelas mãos de João Campos”.

“Principalmente por esse desgaste do Vanderlan (PSD), principalmente nas igrejas evangélicas”, Dieyme ressaltou ainda que parecia que o próprio público de Vanderlan, os irmãos da sua comunidade, não estavam satisfeitos com a sua gestão.

O ex-deputado enfatizou que tem sido muito estimulado para ter seu nome em Goiânia. Ele tentou uma vaga no senado nas últimas eleições e não teve apoio do partido Republicanos e confessa que não sabe ao certo o Motivo. A sigla teve orientação de apoiar para governador o candidato de preferência, mas para o senado, seria ele, mas não aconteceu.

Campos revela que sempre conversa com Mendanha e afirmou a ele: “tenho ânimos de ser candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia,  quero ser, desejo ser, mas estou inserido neste grupo”. Diante da conjuntura política ele afirma que apoiaria o Vilmar. Até mesmo como vice, para sucedê-lo como prefeito.

O ex-deputado disse estar feliz por ser procurado por outras siglas e que pretende falar com o senador Wilder Morais (PL).

O pastor presidente da Assembleia de Deus, Ministério Vila Nova, Josué Gouveia afirmou que grande parte dos Bolsonaristas apoiará Vilmar Mariano. João Campos acredita que haverá uma divisão do pessoal de direita porque Vilmar é de centro direita e Professor Alcides (PL), de direita.

Campos afirmou durante o programa, que Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, estão planejando e articulando projetos para 2024. O pleito é de que o ex-presidente lance, pelo PL, um candidato à prefeitura em cada município com mais de 200 mil habitantes e nos menos populosos, será feita uma composição segundo a conveniência local.

Aline Coelho

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