“Parece que a PF queria pôr medo”, disse a advogada
A advogada Morgana Kjelin, uma das quatro profissionais que atuam na defesa da cantora gospel Fernanda Oliveira, contou, nesta quinta-feira, 24, como a prisão de sua cliente ocorreu. Além disso, atualizou a situação da mulher, detida na Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia, informou Terra Brasil Notícias.
De acordo com Morgana, Fernanda estava dormindo, quando a Polícia Federal (PF), chegou ao imóvel “quebrando o portão”, às 6 horas, sem realizar o procedimento-padrão, de apertar a campainha e anunciar a existência de um mandado de prisão. “A família sequer sabia o que estava acontecendo”, disse. “Parece que a PF queria pôr medo.”
Há uma semana, a PF prendeu Fernanda, por supostamente incentivar invasões às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, e o pastor evangélico Dirlei Paz. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, é o responsável por expedir o mandado de prisão.
Conforme Morgana, procede a informação segundo a qual Fernanda está com início de depressão, situação que tende a se agravar daqui para a frente. Além disso, ela está em uma cela comum, com outras duas presas. As detentas, contudo, cometeram crimes de menor potencial ofensivo.
Desde a prisão, a defesa se queixa de não conseguir acesso aos autos. Até o momento, Morgana afirma que o STF não disponibilizou o processo. “Cercearam nossa defesa”, afirmou.