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Presidente da Comurg fala das dificuldades no orçamento: a coleta e tratamento deveriam ser terceirizados

Alisson atribui os problemas financeiros da Comurg à falta de planejamento de gastos antes do fechamento do último contrato: “foi feita a conta errada”

Foto: Reprodução

O presidente da Comurg, Alisson Borges, em uma primeira entrevista concedida ao O Popular, após a finalização da Comissão Especial de Inquérito (CEI), que investigou irregularidades do órgão, declarou que a companhia deveria ser privatizada para solucionar o problema de tratamento de resíduos. Além disso, ainda afirmou que atualmente, a companhia não tem “recursos nem expertise para realizar o serviço de coleta no município”.

O presidente afirmou que a companhia não é dependente e tinha contrato assinado com a prefeitura até a pandemia no valor de R$ 42 milhões, mas em 2021, o contrato assinado foi de R$ 10 milhões a menos, fechado em R$ 32 milhões.

Alisson atribui os problemas financeiros da Comurg à falta de planejamento de gastos antes do fechamento do último contrato: “foi feita a conta errada”. Ele ressalta que o problema foi agravado por não se calcular alta da inflação e do combustível, que totalizaram aumento de mais de 60% ao ano, somado ao déficit de R$ 120 milhões por conta da redução de R$ 10 milhões mensais.

Com relação ao pagamento da dívida, que totaliza R$ 1,3 bilhão, Borges disse que com exceção de R$ 900 milhões, de uma dívida não consolidada, o restante já tem parcelamentos e providências tomadas por gestões anteriores.

Aline Coelho

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