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Jornalista da Venezuela relata o caos no país: “falta energia e água, muita censura e salário mínimo de R$ 25,00”

Os professores recebem salário que “não dá nem para sobreviver”

Foto: Reprodução

No programa TBC Debate, da TV Brasil Central, sobre liderança do jornalista Rafael Vasconcelos, uma jornalista venezuelana, que vive atualmente no Brasil, fez declarações reveladoras sobre a atual situação no país.

Segundo Auris Sucre, o caos foi instaurado por Hugo Chaves, a partir do socialismo, “ele foi degradando o país devagar”, “para não assustar o povo”. O desenvolvimento dessa ideologia política, precede o caos atual em que falta energia e água todos os dias, onde o salário mínimo é de R$ 25,00 e a censura é amplamente aplicada.

“Como jornalista, eu já fui censurada dentro do meu trabalho por não poder expressar o que eu precisava mostrar para o público em geral” afirmou.

Sucre conta que até a algum tempo, os professores levavam de sua comida para os alunos nas escolas, para dividir, mas atualmente, não conseguem. O lanche deveria ser dado pelo governo, mas não acontece.

“Uma escola lá na Venezuela, os professores geralmente, faz anos atrás já, faz um tempo, que eles iam para a escola com comida deles para compartilhar com os alunos deles. Porque, obviamente, nas escolas públicas, lá as crianças muitas vezes não têm o que comer. E, mesmo assim, também as escolas deveriam oferecer, mas também não tinha. Então, assim, os professores também davam parte da comida deles para as crianças”, relatou Auris.

A jornalista disse que a economia está tão desgastada, que, atualmente, os professores recebem salário que “não dá nem para sobreviver”.

“Só que, hoje em dia, também não conseguem ajudar as crianças também nem do bolso deles. Porque eles também não ganham o suficiente. Então, eles estão indo dar aulas só por não faltar para eles também, sabe? Só por um compromisso, um amor próprio. Porque, por dinheiro, eles nem estão conseguindo sobreviver”, completou.

Auris Sucre teme que o Brasil governado por Lula pode seguir, aos poucos, o mesmo caminho da Venezuelana. Mas, ela acredita que o povo brasileiro é muito forte e não pode deixar isso acontecer.

Aline Coelho

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