20.8 C
Goiânia
spot_img

Haddad e Campos Neto são premiados como melhores da América Latina e Caribe

Haddad foi eleito o melhor ministro de Finanças da região, enquanto Campos recebeu o prêmio de melhor presidente da autoridade monetária também da América Latina e do Caribe

Foto: Reprodução

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, receberam nesta sexta-feira, 13, prêmios da revista “LatinFinance”, publicação especializada nos mercados financeiros e economias da América Latina e do Caribe. Haddad foi eleito o melhor ministro de Finanças da região, enquanto Campos recebeu o prêmio de melhor presidente da autoridade monetária também da América Latina e do Caribe.

Segundo o Valor Econômico, os prêmios foram recebidos em Marrakech, no Marrocos, onde ambos participam das reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

O BC postou pela manhã em seus perfis em redes sociais uma foto de Campos e Haddad lado a lado com os respectivos prêmios.

“Muito bom ver mais um reconhecimento internacional do trabalho do Ministério da Fazenda e do Banco Central. Parceria bem-sucedida em benefício do Brasil. Parabéns, ministro Fernando Haddad”, diz Campos na postagem.

Já Haddad afirmou, também em rede social, que o prêmio recebido “reflete o esforço conjunto e articulado” em busca do crescimento econômico do Brasil. Ele também agradeceu “todos os atores que deixam de lado nossas poucas diferenças”.

“O prêmio concedido pela LatinFinance (publicação especializada nos mercados financeiros e economias da América Latina e do Caribe) reflete o esforço conjunto e articulado para o crescimento econômico sustentável no Brasil”, escreveu.

Ele mencionou “toda a equipe técnica do Ministério da Fazenda”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “e todos os atores que deixam de lado nossas poucas diferenças e enxergam nossas muitas concordâncias como nação e como atores globais”.

Durante boa parte deste ano, Haddad atuou nos bastidores como uma espécie de intermediário entre Lula e Campos. Até o início do segundo semestre, o presidente da República criticou diversas vezes publicamente e de maneira dura o presidente da autoridade monetária. O motivo era a taxa básica de juros, considerada por Lula excessivamente elevada.

Desde agosto, o BC já cortou a Selic de 13,75% para 12,75%, sempre em termos anuais. Além disso, sinalizou novos cortes de 0,5 ponto percentual em cada uma das próximas reuniões, caso “o cenário esperado” para esse período se confirme.

Aline Coelho

spot_img
spot_img
Últimas Notícias
Notícias relacionadas
spot_imgspot_img