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Voluntário israelense fala das atrocidades cometidas pelo Hamas e afirma que “assaram um bebê”

Mais de 100 civis foram mortos no kibutz. O voluntário, que faz parte do grupo de primeiros socorrosHatzalah, disse que, no quarto dia depois dos ataques, esteve também na Base Militar de Shura

Foto: Reprodução

Um voluntário israelense, que ajudou as vítimas dos ataques do Hamas em 7 de outubro, divulgou um vídeo no qual relata as cenas a que assistiu no dia do massacre. Ele contou a história nas redes sociais, na terça-feira, 31.

Segundo a Revista Oeste, Asher Moskowitz esteve no Kfar Aza, um kibutz massacrado pelos terroristas próximo à Faixa de Gaza. Entre as cenas, viu o corpo de um bebê assado no forno de uma casa.

Mais de 100 civis foram mortos no kibutz. O voluntário, que faz parte do grupo de primeiros socorrosHatzalah, disse que, no quarto dia depois dos ataques, esteve também na Base Militar de Shura. Ali Israel tenta identificar os mortos, para ajudar a descarregar os caminhões e dar suporte às famílias das vítimas. Foi lá que Moskowitz testemunhou a imagem que mais o marcou.

“Cinco ou seis caminhões levaram, em sacos, os corpos das vítimas no kibutz até a Base Militar”, relatou. “Infelizmente estavam horrivelmente desfigurados, com ferimentos graves, incluindo pessoas que foram queimadas vivas.”

Moskowitz relembra que, em um dos caminhões, havia uma pequena sacola em que presumiram conter partes de um corpo adulto ou um bebê.

De acordo com o voluntário, no dia seguinte, os legistas disseram a ele que o bebê foi queimado ainda vivo no forno da casa da família, depois de os terroristas terem assassinado os pais dele. “Eles cozinharam o bebê ainda vivo”, disse.

As Forças de Defesa de Israel (FDI), já divulgaram detalhes de bebês encontrados decapitados. Segundo as autoridades israelenses, um deles foi arrancado do ventre materno, esfaqueado e queimado em forno.

As forças israelenses também mostraram imagens dos restos mortais de crianças carbonizadas.

Em 23 de outubro, Israel fez uma exibição privada para mais de 200 jornalistas estrangeiros, mostrando 43 minutos de imagens brutas do massacre de 7 de outubro. De acordo com as autoridades israelenses, o intuito era “inibir as negações” das atrocidades feitas pelo Hamas e que estavam sendo fomentadas por parte da mídia em todo o mundo.

“Devemos mostrar ao mundo estas cenas horríveis”, endossou Moskowitz. “Temos de dizer ao mundo que é impossível negar o que estes selvagens fizeram.”

Mais de 1,4 mil pessoas foram mortas em Israel durante o ataque dos terroristas do Hamas, entre elas, mais de 800 civis.

Aline Coelho

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