O óxido inorgânico não estava no lote apresentado pela doceria à polícia, corroborando a teoria de envenenamento após a compra dos produtos
As investigações sobre o envenenamento de Leonardo Alves e de sua Mãe Luzia Alves, que aconteceu no último dia 17, tiveram um desdobramento que contrariou as suspeitas iniciais da Polícia Técnico-Científica.
Segundo Olegário Augusto, perito criminal e da Divisão de Comunicação da Polícia Científica, a suspeita era de que o composto químico tivesse sido diluído no suco pela facilidade de diluição.
A polícia informou que a advogada Amanda Partata, suspeita de envenenar as vítimas, inseriu óxido inorgânico em dois bolos de pote de uma famosa doceria de Goiânia adquiridos para um café da manhã.
A perícia apontou que essa substância, presente nos doces, também foi encontrada nos corpos das vítimas. Trata-se de uma substância altamente tóxica, de difícil detecção, com elevada letalidade, capaz de causar danos irreversíveis mesmo em pequenas quantidades.
A análise de mais de 300 agrotóxicos foi realizada pela perícia, descartando a presença deles nos produtos e nos corpos das vítimas. A hipótese de contaminação no suco também foi descartada, e o óxido inorgânico não estava no lote apresentado pela doceria à polícia, corroborando a teoria de envenenamento após a compra dos produtos.