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Amanda Partata entendeu que o maior medo do ex-namorado era perder as pessoas que ama

A advogada se sentia rejeitada pelo ex-namorado e queria “concretizar o maior medo” dele

Foto: Reprodução

A Polícia Civil concedeu coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, 29, para explicar a conclusão das investigações do caso de envenenamento pela advogada Amanda Partata que vitimou seu ex-sogro Leonardo Alves e a mãe dele, Luzia Alves.

No dia em que Amanda comprou o veneno, 08 de dezembro, ela trocou mensagens com o ex-namorado e entendeu que o maior medo dele, seria perder as pessoas que ama. Acredita-se que ela cometeu o crime por se sentir rejeitada pelo ex-namorado, como forma de puní-lo.

A PC comprovou que os exames de gravidez apresentados por Amanda foram fraudados, inclusive o de sexagem (que revela o sexo do bebê), utilizado para fazer um Chá de Revelação. 

Amanda fazia constantes visitas às vítimas e era muito bem tratada, de forma receptiva e carinhosa. A PC exibiu imagens na coletiva de imprensa, do momento em que ela chega para o café da manhã por um carro de aplicativo.

Ela foi acolhida na porta da residência pelo ex-sogro, entregou sacolas a ele com os itens para o café da manhã e recebeu um abraço, que demonstra falta de suspeitas de que as ameaças que sofriam a família, partiam dela. Algumas delas, inclusive, direcionadas a ela, na tentativa de ofuscar sua autoria.

Alfama afirmou que a polícia recebeu outras informações de casos semelhantes de ex-namorados de Partata. Ela tem passagens pela polícia por diversos crimes em vários estados. 

O delegado ainda informou que ela será indiciada por homicídio qualificado consumado, por motivo torpe, pelo assassinato de Leonardo Alves e Luzia Alves e tentativa de homicídio qualificado ao esposo da Sra. Luzia, pai de Leonardo, que também participou do café da manhã, mas não comeu dos bolos de pote envenenados.

Aline Coelho

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