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Polícia Civil conclui investigações: Amanda Partata matou ex-sogro e sua mãe 

A assassina comprou o veneno colocado dos bolos de pote de pela internet

Foto: Reprodução

A Polícia Civil concedeu coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, 29, para explicar a conclusão das investigações do caso de envenenamento pela advogada Amanda Partata que vitimou seu ex-sogro Leonardo Alves e a mãe dele, Luzia Alves.

O delegado Carlos Alfama informou que a acusada apresentou um comportamento defensivo desde o primeiro interrogatório. Ela se negou a mostrar o celular ao investigador e disse que só o faria na presença de seu advogado. 

O “Leozinho”, ex-namorado de Amanda, filho de Leonardo Alves, recebeu ameaças por mais de 100 números desconhecidos e diversos perfis falsos, desde o término do relacionamento em julho. A polícia conseguiu comprovar que as ameaças e os perfis eram da acusada.

Todos os passos de Amanda, desde quando chegou em Goiânia na quinta-feira, último dia 14, foram analisados. No dia 15, sexta-feira, ela encaminhou uma mensagem para o ex-namorado dizendo que ficaria na cama, em repouso porque estava com sangramentos por conta da gravidez. A PC comprovou que Amanda nunca esteve grávida.

Amanda adquiriu o veneno cerca de uma semana antes do crime e pediu que fosse entregue no hotel onde estava hospedada na sexta-feira, 15, por um motorista de aplicativo. O motorista procurou a PC e passou mais informações sobre o produto entregue.

Pela quebra de sigilo fiscal, foi comprovada a compra do veneno utilizado para matar as vítimas, pela internet. A nota fiscal continha todas as informações de Amanda Partata, inclusive seu endereço. A substância identificada no veneno foi encontrada nas amostras de alimentos e nos corpos das vítimas.

Aline Coelho

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