Francisco explicou que não tem motivos para sair do PSD, mas tudo depende do cenário político
O cenário político para a disputa do executivo municipal em 2024 tem se formado. Diante dos nomes de pré-candidatos, diversas autoridades estudam qual partido ou chapa vão apoiar, ou mesmo participar.
A deputada federal Adriana Acorssi é pré-candidata pelo PT e rumores sugerem o apoio do PSD, possivelmente a fim de negociar um apoio futuro do partido esquerdista à candidatura de Cardoso ao governo goiano em 2026.
Diante desta possível aliança, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Francisco Júnior, que inclusive foi um dos fundadores do partido em 2011, disse não se agradar, em entrevista ao Jornal Opção.
“Eu, particularmente, sou contra essa aproximação, porque estamos alinhados com o governador [Caiado]. Eu não tenho vínculo com PT, hoje sou um assessor do governador, o líder do governo é do PSD, a bancada estadual está com ele, o Vilmar Rocha saiu como candidato com apoio dele”, disse.
Francisco explicou que não tem motivos para sair do PSD, mas tudo depende do cenário político.
“Sou um dos fundadores do PSD, em 2011, tenho um carinho e me sinto muito bem no partido, fui deputado estadual e deputado federal pelo PSD. Não tem motivo para sair. Se acontecer, vamos entender o contexto. Na eleição passada, o partido tomou uma posição e o Vanderlan outra, tudo alinhado. Conversando, não tem problema”, continuou.
Sobre as próximas eleições, o presidente da Codego esclareceu que não houve conversas no partido sobre essa aproximação com o PT.
“Eu não participei de nenhuma conversa no partido sobre isso. Eu soube dessa aproximação pela imprensa, não falei com o Vanderlan. O partido, se achar oportuno, deve realizar reuniões, mas meu alinhamento é com o Caiado”, concluiu.