Em geral, 74% dos entrevistados consideram a ideologia importante para a escolha do gestor municipal
Ao que mostram as pesquisas, o Brasil realmente é ou ao menos tem se mostrado um país tradicionalista e conservador. Um levantamento feito pelo Instituto Futura Inteligência identificou as capitais com maior número de pessoas que se identificam com a direita. Nenhuma das 15 capitais entrevistadas se identifica mais com a esquerda, nem mesmo Belém, que é a única capital com um gestor de um partido de esquerda, o PSOL.
Goiânia ocupa primeira posição na pesquisa, com 48,2% dos eleitores que se identifica com a direita. Outras capitais conservadoras foram Florianópolis, com 43,5%; Curitiba, 42,4%; Cuiabá e Belo Horizonte com empate em 40,7%; Porto Alegre, 40% e Vitória, com 33,9%.
Oito capitais apresentaram maior percentual de eleitores “não polarizados”, que não se importam com ideologização no cenário municipal, para as eleições deste ano, com destaque para as capitais do nordeste. Neste âmbito, Salvador apresentou 49,6%; São Luís, 47,8%; Belém, 43,4%; Rio de Janeiro, 43,1%; Fortaleza, 39,8%; São Paulo 39,4% e Recife, com 35%.
O instituto aplicou 14.450 pesquisas entre novembro e dezembro de 2023 e perguntou se “o posicionamento político do candidato é importante na decisão do seu voto?” e “se sim, tem preferência por algum posicionamento político?”. Em geral, 74% dos entrevistados consideram a ideologia importante para a escolha do gestor municipal.
A margem de erro para Goiânia é de 3,1 pontos percentuais e varia entre 3,03 à 3,95 entre todas as capitais entrevistadas.
