Jorge conseguiu anular a certidão de óbito, mas ainda não recebeu os pagamentos devidos
Jorge Teófilo de Oliveira, de 71 anos, enfrenta dificuldades para conseguir a aposentadoria desde 2016. Ao solicitar o benefício, descobriu que o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) o considerava morto. Com o apoio da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), Jorge conseguiu anular a certidão de óbito, mas ainda não recebeu os pagamentos devidos.
Segundo Metrópoles, em 2020, Jorge procurou a Defensoria e descobriu que um religioso de sua cidade natal, no interior de Goiás, havia usado seus dados para ajudar um morador vulnerável a obter aposentadoria. Após a morte desse morador, a certidão de óbito foi emitida com os dados de Jorge.
A Defensoria explicou que o religioso usou os documentos de Jorge, que estavam no interior porque sua mãe não os trouxe ao se mudar para Brasília. O homem então começou a se passar por Jorge, recebendo a aposentadoria em seu nome.