Ele também criticou a oposição pelos protestos e pela reação internacional aos resultados das eleições
Após críticas internacionais ao processo eleitoral que resultou na reeleição contestada de Nicolás Maduro, o líder venezuelano afirmou que as redes sociais estão “unidas para atacar a Venezuela novamente”. Maduro também acusou o “império” dos Estados Unidos, o narcotráfico colombiano e a “direita extremista” de quererem tomar o país.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela declarou que Maduro recebeu 51% dos votos válidos, enquanto seu oponente, Edmundo González Urrutia, obteve 44%. Entretanto, vários países e organizações internacionais questionaram esses resultados e exigiram a divulgação das atas das urnas.
“As redes sociais estão unidas para atacar a Venezuela novamente porque não suportam que tenhamos recuperado nosso país e alcançado nossa recuperação. As oligarquias não suportam isso”, acusou Maduro durante uma reunião do Conselho de Estado. Ele também criticou a oposição pelos protestos e pela reação internacional aos resultados das eleições.
“Responsabilizo o senhor, González Urrutia, por tudo o que está acontecendo na Venezuela. O senhor e a senhora Machado são diretamente responsáveis, e a justiça deve alcançá-los”, afirmou Maduro.