A perspectiva de melhora financeira é mais alta entre aqueles que recebem mais de 5 salários mínimos (42%). Em contraste, 27% das pessoas que ganham até 2 salários mínimos sentiram uma piora em suas finanças
Uma pesquisa conduzida pelo PoderData, entre 27 e 29 de julho de 2024, revelou que 28% dos eleitores relataram uma melhora em suas finanças pessoais no último semestre, marcando um aumento de 5 pontos percentuais desde dezembro de 2023. Durante o mesmo período, a porcentagem de pessoas que perceberam uma piora em suas finanças diminuiu de 25% para 22%.
A maioria dos eleitores, 34%, afirmou que sua situação financeira permaneceu inalterada nos últimos seis meses, um aumento de 3 pontos percentuais desde dezembro. Além disso, 16% dos entrevistados não souberam responder sobre sua condição financeira.
A pesquisa, realizada pela PoderData, parte do grupo Poder360 Jornalismo, foi autofinanciada. Os dados foram coletados por meio de ligações para telefones celulares e fixos, abrangendo 2.500 entrevistas em 202 municípios nas 27 unidades federativas do Brasil. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.
Para atingir 2.500 entrevistas que representem proporcionalmente os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData efetuou dezenas de milhares de telefonemas, frequentemente ultrapassando 100 mil ligações para encontrar entrevistados que refletissem fielmente a população.
A diferença de renda é um fator significativo que influencia a percepção sobre a situação econômica. A perspectiva de melhora financeira é mais alta entre aqueles que recebem mais de 5 salários mínimos (42%). Em contraste, 27% das pessoas que ganham até 2 salários mínimos sentiram uma piora em suas finanças.