Ele projetou que até 2026, ao final do seu mandato, o Brasil estará próximo de reconquistar o grau de investimento, se não o tiver alcançado até lá
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira, 12, que o governo está em um “bom caminho” na recuperação das contas públicas, com reconhecimento positivo das três principais agências de classificação de risco sobre o rating do Brasil.
Durante o Warren Institutional Day, promovido pela Warren Investimentos, Haddad destacou o controle das despesas públicas conforme o arcabouço fiscal. Ele projetou que até 2026, ao final do seu mandato, o Brasil estará próximo de reconquistar o grau de investimento, se não o tiver alcançado até lá.
Haddad também mencionou o esforço do ministério para auxiliar o Congresso a cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que exige compensações para gastos de R$ 40 bilhões com a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos e benefícios fiscais ao setor de eventos no Perse.
O ministro afirmou que o ajuste fiscal foi realizado sem recorrer a choques econômicos, enfatizando que o foco foi em gerar credibilidade. Ele também discutiu as negociações com o Congresso para revisar a rigidez do Orçamento e expressou otimismo quanto ao crescimento econômico e ao controle das contas públicas.
Haddad justificou os esforços para recompor a base fiscal, destacando que o governo herdou um passivo de R$ 200 bilhões, que inclui a ampliação do Bolsa Família, atrasos no pagamento de precatórios e a perda de receita dos Estados devido à desoneração dos combustíveis. A estratégia do governo é fazer com que contribuintes que antes não pagavam impostos comecem a fazê-lo.