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Pablo Marçal denuncia ‘censura prévia’ após suspensão de perfis em redes sociais

A medida judicial foi solicitada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) em 17 de agosto, que acusou Marçal de abuso de poder econômico e de conduzir sua campanha de forma ilegal nas redes sociais

Foto: Reprodução

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), classificou como “censura prévia” a suspensão de seus perfis nas redes sociais, imposta por decisão judicial no último sábado, 24. Durante uma entrevista à CNN nesta segunda-feira, 26, Marçal, que também é coach e influenciador digital, lamentou a perda de suas plataformas digitais, as quais considera seu principal canal de comunicação.

“A única coisa que eu tinha eram minhas redes sociais, mas até isso derrubaram”, afirmou. Ele negou, ainda, que tenha investido de forma ilícita em perfis para promover sua campanha, afirmando: “Esse povo é que deveria me pagar por usar minha imagem.”

A medida judicial foi solicitada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) em 17 de agosto, que acusou Marçal de abuso de poder econômico e de conduzir sua campanha de forma ilegal nas redes sociais, utilizando colaboradores para difundir conteúdo sem a devida transparência sobre o uso de recursos financeiros. Apesar das restrições, o candidato se mostrou confiante e declarou que “vai vencer as eleições” independentemente de sua presença online.

O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, foi o responsável pela decisão de suspender temporariamente os perfis de Marçal, incluindo sua atividade na plataforma Discord.

Nos últimos dias, Marçal tem mostrado um crescimento significativo nas pesquisas de intenção de voto, estando tecnicamente empatado com seus principais adversários, Ricardo Nunes e Guilherme Boulos. As redes sociais têm sido um dos pilares da campanha de Marçal, e a suspensão dos seus perfis representa um desafio significativo para manter sua comunicação com o eleitorado.

A investigação sobre abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação teve início após o Partido Socialista Brasileiro (PSB) de São Paulo, representado pela deputada Tabata Amaral, protocolar uma ação na 1ª Zona Eleitoral da cidade na última quinta-feira, 22. Com a perda de seus perfis digitais, Marçal enfrentará desafios adicionais para se comunicar com seus eleitores enquanto o caso segue em apuração.

Aline Coelho

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