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Pablo Marçal é alvo de ações na Justiça Eleitoral por suposta venda de apoio político

A ação da campanha de Boulos descreve a prática como “ilícita” e acusa Marçal de transformar as eleições de São Paulo em um “grande balcão de negócios”

Foto: reprodução

O empresário Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, enfrenta representações na Justiça Eleitoral após oferecer gravar vídeos de apoio a candidatos a vereador em troca de uma doação de R$ 5 mil para sua campanha. As ações foram protocoladas pelos candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB), que acusam Marçal de abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação social.

Em um vídeo publicado no último domingo, 28, Marçal sugeriu que os candidatos interessados no apoio, desde que não fossem de esquerda, poderiam fazer um Pix de R$ 5 mil como forma de doação, evitando assim o uso do Fundo Eleitoral. Ele criticou as grandes campanhas que utilizam recursos públicos, afirmando estar concorrendo em uma “eleição desleal”.

A ação da campanha de Boulos descreve a prática como “ilícita” e acusa Marçal de transformar as eleições de São Paulo em um “grande balcão de negócios”. Da mesma forma, a equipe de Tabata Amaral classificou o ato como uma “fraude abjeta contra o eleitor”, destacando que o apoio político não pode ser comercializado. Ambas as campanhas argumentam que a estratégia representa abuso dos meios de comunicação social.

As representações na Justiça Eleitoral agora aguardam uma decisão sobre a legalidade da ação de Marçal.

Aline Coelho

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