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Direita e centro avançam nas capitais e esquerda perde força

Entre as 11 capitais que já elegeram seus prefeitos, apenas Recife (PE) foi conquistada por um candidato de esquerda ou centro-esquerda

Foto: Reprodução

O primeiro turno das eleições municipais de 2024 sinalizou o fortalecimento da direita e do centro, enquanto a esquerda enfrentou retrocessos significativos na disputa pelas prefeituras das 26 capitais. Entre as 11 cidades que já elegeram seus prefeitos, apenas Recife (PE) foi conquistada por um candidato de esquerda ou centro-esquerda.

O PL, partido de direita com grande relevância política, garantiu vitórias em Maceió (AL) e Rio Branco (AC) e avançou para o segundo turno em nove capitais, incluindo Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), e Goiânia (GO). Já o PSD, representante do Centrão, venceu no primeiro turno em Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA) e Florianópolis (SC), além de disputar o segundo turno em Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).

O União Brasil também se destacou, conquistando Salvador (BA) e Teresina (PI), e levando outras quatro capitais, como Goiânia (GO) e Campo Grande (MS), para o segundo turno.

Por outro lado, o PT, principal partido da esquerda, não conseguiu eleger prefeitos de capitais no primeiro turno e segue na disputa em apenas quatro cidades: Fortaleza (CE), Natal (RN), Porto Alegre (RS) e Cuiabá (MT). O PSOL, que governava Belém (PA), teve um desempenho decepcionante, com o prefeito Edmilson Rodrigues obtendo apenas 9,78% dos votos válidos. O PDT, que liderava Fortaleza (CE) e Aracaju (SE), também sofreu quedas significativas, perdendo a capital cearense para uma disputa entre PL e PT.

As eleições demonstram uma consolidação do poder da direita e do centro nas capitais brasileiras, enquanto a esquerda luta para manter sua relevância no cenário político.

Aline Coelho

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