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Bolsonaro minimiza críticas de Malafaia e prega união da direita em São Paulo

O pastor conservador criticou a falta de postura clara de Bolsonaro nas eleições municipais

Foto: reprodução

Após ser duramente criticado pelo pastor Silas Malafaia, que o chamou de “covarde”, “omisso” e “porcaria de líder”, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou não guardar ressentimentos do líder religioso. Bolsonaro, em entrevista ao jornal O Globo nesta terça-feira, 8, respondeu com tranquilidade às críticas de Malafaia, ressaltando a importância da união das forças de direita em torno da candidatura de Ricardo Nunes (MDB) para evitar a vitória de Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

“Eu amo o Malafaia. Ninguém critica mulher feia. Ele ligou a metralhadora, mas isso passa”, comentou Bolsonaro, buscando apaziguar a situação.

As críticas de Malafaia, proferidas em entrevistas à Folha de S.Paulo e ao Estadão, surpreenderam a direita. O pastor conservador criticou a falta de postura clara de Bolsonaro nas eleições municipais, especialmente em relação às disputas em São Paulo e Curitiba, onde o PL apoia os candidatos à reeleição, Ricardo Nunes (MDB) e Eduardo Pimentel (PSD), que contam com candidatos a vice indicados pelo partido de Bolsonaro.

“Bolsonaro foi covarde, omisso. Que líder é esse que não toma a frente e não dá direção ao povo?”, disparou Malafaia, questionando a condução política do ex-presidente e seu papel na liderança das forças conservadoras.

Apesar do tom áspero, Bolsonaro optou por minimizar a polêmica e reforçar a necessidade de foco na campanha municipal para fortalecer a direita.

Aline Coelho

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