De janeiro a setembro, o total arrecadado chegou a R$ 1,9 trilhão
A Receita Federal divulgou nesta terça-feira, 22, que a arrecadação federal alcançou R$ 203,2 bilhões em setembro, o maior valor registrado para o mês desde o início da série histórica, em 1995. Esse montante representa um crescimento real de 11,61% em relação a setembro de 2022, quando a arrecadação foi de R$ 174,3 bilhões. Também houve um leve aumento comparado ao mês anterior, quando foram arrecadados R$ 201,6 bilhões.
De janeiro a setembro, o total arrecadado chegou a R$ 1,9 trilhão, estabelecendo um novo recorde histórico para o período, com alta de 9,7% em termos reais frente ao mesmo intervalo do ano passado, que somou R$ 1,7 trilhão.
A maior parte do valor arrecadado em setembro, R$ 196,6 bilhões, corresponde às receitas administradas pela própria Receita Federal, que cresceram 11,95% em comparação com o ano anterior. As demais receitas, administradas por outros órgãos, totalizaram R$ 6,5 bilhões, um aumento real de 2,2%.
Entretanto, a renúncia fiscal devido às desonerações alcançou R$ 10 bilhões no mês de setembro, acumulando uma perda de R$ 92,5 bilhões para os cofres públicos até agora em 2024.
Esse aumento na arrecadação é positivo para os planos do governo de atingir a meta de déficit zero nas contas públicas no próximo ano. O arcabouço fiscal permite que o governo apresente um déficit de até 0,25% do PIB, embora o orçamento de 2024 indique que o governo pretende usar todo o espaço possível, sem expectativa de entregar um resultado final sem déficit.