Ministérios centrais já participaram ativamente das negociações
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reunirá-se nesta quarta-feira, 13, com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, para discutir ajustes nos gastos públicos. O encontro, marcado para após as 14h na Residência Oficial de Lira, será um passo essencial para o avanço do pacote econômico do governo.
Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se encontrou com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado. A equipe econômica já havia antecipado que qualquer anúncio formal sobre a revisão só aconteceria após conversas com os líderes do Legislativo.
Nos bastidores, a preparação envolveu intensas reuniões internas entre a equipe econômica, outros ministérios e o próprio presidente Lula, que buscaram consenso sobre as medidas e avaliaram o impacto político. “Há uma preocupação com a popularidade do governo”, comentou um integrante do governo, em relação a possíveis consequências das ações para o cenário político.
Ministérios centrais já participaram ativamente das negociações, como Educação (Camilo Santana), Trabalho e Emprego (Luiz Marinho), Saúde (Nísia Trindade), Desenvolvimento e Assistência Social (Wellington Dias) e Previdência (Carlos Lupi). Durante a manhã de quarta-feira, Haddad e sua equipe também se encontraram com representantes do Ministério da Defesa, atendendo a um pedido específico de Lula.
Embora as autoridades ainda mantenham discrição sobre o conteúdo exato da revisão de gastos, as áreas impactadas devem refletir as prioridades discutidas nas reuniões. Desde junho, os ministros têm defendido um discurso de austeridade, mas poucas medidas de impacto foram implementadas até agora, gerando dúvidas e pressão do mercado. “É necessário equilibrar as contas públicas, com um déficit zero em 2024”, destacou um membro da equipe econômica, que reforçou o compromisso do governo em conter as despesas e aumentar a arrecadação.
As propostas, aguardadas para após o período eleitoral, incluem um pente-fino em benefícios como o BPC, seguro-desemprego e abono salarial, visando corrigir distorções e combater fraudes. No radar, há também mudanças no seguro-defeso, benefício concedido a pescadores durante períodos de restrição por preservação ambiental. Analistas do mercado esperam um pacote robusto que contenha o crescimento dos gastos obrigatórios.
Agora, cabe ao time de Lula convencer aliados de que as mudanças são positivas para o Brasil, em meio a uma crescente demanda por soluções econômicas mais estruturais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reunirá-se nesta quarta-feira, 13, com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, para discutir ajustes nos gastos públicos. O encontro, marcado para após as 14h na Residência Oficial de Lira, será um passo essencial para o avanço do pacote econômico do governo.
Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se encontrou com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado. A equipe econômica já havia antecipado que qualquer anúncio formal sobre a revisão só aconteceria após conversas com os líderes do Legislativo.
Nos bastidores, a preparação envolveu intensas reuniões internas entre a equipe econômica, outros ministérios e o próprio presidente Lula, que buscaram consenso sobre as medidas e avaliaram o impacto político. “Há uma preocupação com a popularidade do governo”, comentou um integrante do governo, em relação a possíveis consequências das ações para o cenário político.
Ministérios centrais já participaram ativamente das negociações, como Educação (Camilo Santana), Trabalho e Emprego (Luiz Marinho), Saúde (Nísia Trindade), Desenvolvimento e Assistência Social (Wellington Dias) e Previdência (Carlos Lupi). Durante a manhã de quarta-feira, Haddad e sua equipe também se encontraram com representantes do Ministério da Defesa, atendendo a um pedido específico de Lula.
Embora as autoridades ainda mantenham discrição sobre o conteúdo exato da revisão de gastos, as áreas impactadas devem refletir as prioridades discutidas nas reuniões. Desde junho, os ministros têm defendido um discurso de austeridade, mas poucas medidas de impacto foram implementadas até agora, gerando dúvidas e pressão do mercado. “É necessário equilibrar as contas públicas, com um déficit zero em 2024”, destacou um membro da equipe econômica, que reforçou o compromisso do governo em conter as despesas e aumentar a arrecadação.
As propostas, aguardadas para após o período eleitoral, incluem um pente-fino em benefícios como o BPC, seguro-desemprego e abono salarial, visando corrigir distorções e combater fraudes. No radar, há também mudanças no seguro-defeso, benefício concedido a pescadores durante períodos de restrição por preservação ambiental. Analistas do mercado esperam um pacote robusto que contenha o crescimento dos gastos obrigatórios.
Agora, cabe ao time de Lula convencer aliados de que as mudanças são positivas para o Brasil, em meio a uma crescente demanda por soluções econômicas mais estruturais.