O diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, afirmou que o episódio “não representa um fato isolado”
O ministro Alexandre de Moraes foi designado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, como relator do inquérito sobre as explosões ocorridas em frente à sede da Corte na quarta-feira, 13. A escolha se baseia na regra de prevenção, dado que Moraes já conduz investigações sobre atos radicais, incluindo os ataques de 8 de janeiro de 2023.
A Polícia Federal (PF) abriu uma investigação imediatamente após o incidente, com o apoio de sua unidade antiterrorismo. O diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, afirmou que o episódio “não representa um fato isolado” e integra uma série de ações em curso que estão sob análise da corporação.
As explosões, registradas por volta das 19h30, ocorreram no momento em que advogados e autoridades deixavam o plenário após o julgamento da ADPF 635, que debate as operações policiais em comunidades no Rio de Janeiro. O público presente foi evacuado em segurança pelo subsolo, e o edifício-sede do STF foi interditado.
Apesar do susto, não houve feridos, e os ministros foram retirados em segurança. A Polícia Federal agora trabalha para determinar as motivações e identificar os responsáveis pelo ataque.