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“Por mais repugnante que seja, pensar em matar não é crime”, diz Flávio Bolsonaro

Nas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) questionou as alegações feitas pela PF e a viabilidade do suposto plano

Foto: reprodução

A Polícia Federal (PF) realizou nesta terça-feira, 19, a prisão de militares das Forças Especiais do Exército, incluindo integrantes da ativa e da reserva, durante a Operação Contragolpe. A ação mirava desarticular um grupo acusado de planejar um golpe de Estado após o resultado das eleições de 2022.

Segundo as investigações, o grupo teria elaborado um plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”, que visava assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A data para a execução seria 15 de dezembro de 2022.

Nas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) questionou as alegações feitas pela PF e a viabilidade do suposto plano.

“Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de cinco pessoas tinha um plano pra matar autoridades e, na sequência, eles criariam um ‘gabinete de crise’ integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam? Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, afirmou.

O caso chamou atenção nacional e levantou debates sobre segurança institucional e os desdobramentos políticos que podem surgir das investigações em andamento.

Aline Coelho

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