A revisão da taxa também reflete a tentativa de ajustar a proposta à realidade socioeconômica da cidade e ao orçamento público
A equipe do futuro prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), analisa uma estratégia para suavizar a implementação da taxa do lixo, buscando evitar desgastes políticos no início de sua gestão. Um novo projeto de lei, que será enviado à Câmara Municipal, prevê subsídios graduais ao longo dos próximos quatro anos: 75% em 2025, 60% em 2026, 55% em 2027 e 50% em 2028.
De acordo com as projeções, os contribuintes devem pagar valores entre R$ 30 e R$ 180 por mês, dependendo de fatores como o tamanho do imóvel e a frequência da coleta de resíduos no bairro. O modelo busca equilibrar custos sem sobrecarregar os moradores.
O projeto original, proposto pelo atual prefeito Rogério Cruz (SD) em 2021, já incluía critérios para isenção de famílias de baixa renda, uma medida que será mantida no substitutivo preparado pela equipe de Mabel. A revisão da taxa também reflete a tentativa de ajustar a proposta à realidade socioeconômica da cidade e ao orçamento público.