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Ministério da Defesa exonera coronel após críticas às eleições e à PF

Barbosa afirmou que as eleições foram roubadas, em um grupo de WhatsApp com centenas de membros, incluindo professores e ex-alunos da ESG

Foto: reprodução

O coronel da reserva Anderson Freire Barboza foi exonerado do cargo de diretor do Curso de Gestão de Recursos de Defesa da Escola Superior de Guerra (ESG) após a divulgação de mensagens em que questionava o resultado das eleições de 2022 e criticava a Polícia Federal (PF). A decisão será oficializada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 27.

Em um grupo de WhatsApp com centenas de membros, incluindo professores e ex-alunos da ESG, Barboza afirmou que as eleições “foram roubadas” sob a liderança do ministro Alexandre de Moraes e chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “ladrão”. Ele também questionou a investigação da PF sobre a suposta trama de golpe:

“As eleições foram roubadas sob a liderança de Alexandre de Moraes. Desde a soltura do ladrão até todos os atos perpetrados em favor de Lula na corrida eleitoral”, escreveu.

O coronel confirmou a autoria da mensagem, classificando-a como um desabafo motivado pela inclusão de nomes de militares competentes na lista de indiciados pela PF. Na última quinta-feira, 21, a PF indiciou 37 pessoas por crimes relacionados à tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Entre os indiciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, os generais Augusto Heleno e Braga Netto, além de figuras como Valdemar Costa Neto, tenente-coronel Mauro Cid e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

O relatório da PF, que teve o sigilo retirado nesta terça (26) por Alexandre de Moraes, reforça as acusações contra os investigados, incluindo militares de alta patente e políticos ligados ao governo Bolsonaro.

Aline Coelho

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