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Urrutia pode solicitar ajuda aos EUA para retorno ao país

Um alto funcionário do governo Biden destacou que, caso o pedido seja feito, ele será analisado

Foto: reprodução

Nesta quarta-feira, 27, os Estados Unidos informaram que não receberam qualquer pedido de assistência do líder da oposição venezuelana, Edmundo González Urrutia, atualmente exilado na Espanha, para retornar à Venezuela. Um alto funcionário do governo Biden destacou que, caso o pedido seja feito, ele será analisado.

“O governo dos Estados Unidos não recebeu nenhum pedido de assistência para seu transporte; nem participamos na sua saída da Venezuela nem fomos solicitados a fazê-lo”, afirmou o representante.

González Urrutia, reconhecido por Washington como o “presidente eleito” da Venezuela, planeja retornar a Caracas no dia 10 de janeiro, data marcada para a posse presidencial, mesmo sob o risco de detenção pelas autoridades de Nicolás Maduro.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou a reeleição de Maduro nas eleições de julho, mas sem divulgar atas detalhadas. Já a oposição, representada pela Plataforma Unitária Democrática (PUD), alega vitória de González Urrutia com base em atas que apresentou.

O líder opositor, exilado desde setembro, reafirmou sua disposição:

“Estou moralmente preparado para qualquer cenário, inclusive a prisão”, declarou González Urrutia, que denuncia perseguições políticas em seu país.

Enquanto isso, o governo dos Estados Unidos mantém sua posição de não reconhecer a autoridade de Maduro e afirmou que não há diálogo em andamento com Caracas para tratar de questões relacionadas a González Urrutia.

Aline Coelho

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