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Lira diz que “se economia for bem, Lula é forte candidato em 2026”

Sobre seu futuro na vida pública, Arthur Lira afirmou que não faz política com base em expectativas e que suas decisões dependerão das oportunidades que surgirem em Alagoas

Foto: reprodução

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), destacou nesta quarta-feira, 4, que qualquer governo que almeje a reeleição terá mais chances de sucesso se a economia estiver em um bom momento. “Eu penso que todo governo é candidato à reeleição. Se tiver a economia bem situada, é forte candidato”, afirmou Lira durante um evento realizado em Brasília.

Comentando sobre o impacto do avanço do “centrão” nas eleições municipais, Lira enfatizou a diferença entre os pleitos locais e nacionais. “Como há uma capilaridade muito maior de parlamentares de centro, é lógico que isso tem influência também nas vitórias nas eleições municipais. E, quando você vem para o Brasil, aí você já procura um síndico que vai cuidar das políticas públicas mais firmes, mais exigentes. O Brasil se divide, ele fica mais vermelho para um lado, mais azul para o outro, mais neutro para o outro, e elas geralmente não casam”, analisou.

Sobre seu futuro na vida pública, Arthur Lira afirmou que não faz política com base em expectativas e que suas decisões dependerão das oportunidades que surgirem em Alagoas, seu estado natal. “No meu estado, sou acostumado a ouvir o seguinte: se o Arthur não fizer aquilo, acabou; se o Arthur não perpassar aquilo ali, acabou; mas se não conseguir aquilo ali, acabou. Porque lá existe uma polarização ainda mais forte do que aqui”, explicou. “E a única maneira de vencer isso é você não criar nenhum tipo de expectativa. Eu não faço política criando expectativa com nada, quem cria expectativa erra”, completou.

Lira também comentou sobre a possibilidade de concorrer ao Senado em 2026, uma vaga que poderia colocá-lo em disputa direta com Renan Calheiros (MDB-AL), que é senador há quatro mandatos. “O que vai ser em 2026 vai depender muito do que acontecer em 2025. Se eu tiver oportunidade de o meu estado poder dizer ‘acho que o Arthur seria importante agora no Senado’, eu irei. Se não, boto outro nome à prova e a gente vai para as discussões”, concluiu.

Aline Coelho

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