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Saída de Paulo Pimenta da Secom é tratada como estratégica no governo

O nome mais cotado para assumir a Secom é o marqueteiro Sidônio Palmeira

Foto: reprodução

A saída de Paulo Pimenta (PT-RS) da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) parece estar próxima, segundo aliados do ministro. Termos como “estratégica”, “pacífica” e “consensual” têm sido usados para descrever a mudança, que busca revitalizar a comunicação do governo com ações mais enérgicas.

O nome mais cotado para assumir a Secom é o marqueteiro Sidônio Palmeira, com quem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende se reunir após receber alta hospitalar.

Petistas próximos a Lula sugerem que Pimenta seja realocado em outro cargo no Palácio do Planalto, como a Secretaria-Geral da Presidência, atualmente chefiada por Márcio Macedo (PT-SE). Essa possível movimentação é atribuída à afinidade de Pimenta com temas relacionados a movimentos sociais, acumulada durante sua atuação como deputado federal pelo Rio Grande do Sul.

Amigo pessoal de Lula, Paulo Pimenta foi escolhido para a Secom durante a transição de governo em 2022. Deixou o cargo temporariamente em maio para comandar a secretaria extraordinária de reconstrução do Rio Grande do Sul durante a crise no estado, retornando à Secom em setembro. Essa atuação também foi vista como um teste para uma possível candidatura de Pimenta ao governo do Rio Grande do Sul ou ao Senado.

Entretanto, o futuro político do ministro depende das definições do PT, incluindo os planos para Edegar Pretto, atual presidente da Conab e outro possível nome para disputar cargos no estado. Fora da corrente majoritária do partido, a CNB (Construindo um Novo Brasil), Pimenta integra uma ala mais à esquerda do PT, ao lado de Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Social e Agrário.

Aline Coelho

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