As autoridades podem permitir que assentos vagos em voos da FAB sejam utilizados por qualquer pessoa, mesmo sem vínculo com cargos públicos
No último dia 28 de novembro, Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embarcou em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) entre Brasília e Guarulhos. O avião também transportava os ministros Fernando Haddad, da Fazenda; Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento; e Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A informação foi divulgada pela coluna de Tácio Lorran, do portal Metrópoles, nesta sexta-feira, 27 de dezembro. Segundo o decreto em vigor, editado em 2020 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, as autoridades podem permitir que assentos vagos em voos da FAB sejam utilizados por qualquer pessoa, mesmo sem vínculo com cargos públicos.
O decreto regula o uso de aeronaves oficiais e determina que podem solicitar os voos autoridades como o vice-presidente da República, presidentes do Senado, da Câmara e do STF, além de ministros de Estado e comandantes das Forças Armadas. A carona de Lulinha, no entanto, gerou discussões sobre os limites e a transparência no uso de recursos públicos para transporte aéreo oficial.
