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Chegada de deportados ao Brasil, gera polêmica: processo começou no governo Biden

O Itamaraty acusou os EUA de desrespeitarem o acordo para voos de deportação devido ao uso “indiscriminado” de algemas

Foto: reprodução

Na noite de sábado, 25, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) aterrissou em Minas Gerais, transportando 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos. A operação ocorreu após o governo brasileiro decidir remover algemas usadas nos passageiros durante o voo, ação considerada uma violação à soberania nacional. Antes disso, a aeronave norte-americana havia pousado em Manaus na sexta-feira, 24, onde relatos de maus-tratos por parte de agentes americanos começaram a surgir.

O Itamaraty acusou os EUA de desrespeitarem o acordo para voos de deportação devido ao uso “indiscriminado” de algemas. Até o momento, a Embaixada dos EUA não se pronunciou sobre as alegações. Embora o episódio tenha ocorrido já sob o governo de Donald Trump, o processo que resultou na deportação teve início durante a gestão de Joe Biden, um detalhe que, segundo críticas, foi deixado de lado por setores da esquerda.

A situação gerou reações de figuras políticas. Eduardo Bolsonaro (PL-SP) utilizou a rede social X para criticar a postura da esquerda: “Os mesmos que celebram penas de até 17 anos para mães de família agora se dizem compadecidos com deportados. Mais uma vez, trata-se de sinalização de virtude e seleção de fatos convenientes”, escreveu o deputado, mencionando o caso de Iraci Nagashi, de 71 anos, condenada pelos atos de 8 de janeiro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também comentou o caso, compartilhando publicações que questionam por que a esquerda passou a criticar a prática apenas agora.

Aline Coelho

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