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STF pode intensificar sessões para acelerar julgamento de Bolsonaro

“O objetivo é que o ano eleitoral de 2026 já comece ‘zerado’”, indicaram fontes do STF

Foto: reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) estuda aumentar a frequência das sessões da Primeira Turma, que atualmente se reúne quinzenalmente, para todas as terças-feiras. A medida, já adotada durante a Operação Lava-Jato, teria como objetivo dar maior celeridade ao julgamento do caso envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, garantindo sua conclusão antes de 2026.

A discussão ocorre enquanto cresce a expectativa pela denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), prevista para as próximas semanas. O número expressivo de indiciados, que chega a 40, e a necessidade de evitar a sobrecarga do colegiado são fatores que impulsionam a mudança. “O objetivo é que o ano eleitoral de 2026 já comece ‘zerado’”, indicaram fontes do STF.

O ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação sobre a tentativa de golpe, já sinalizou que pretende levar a denúncia para a Primeira Turma, em vez do plenário completo. O regimento interno do STF determina que casos penais sejam julgados pelos colegiados menores, e Moraes conta com maioria entre os ministros da Turma. Além dele, integram o grupo Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino.

A informação sobre a possível mudança nas sessões foi divulgada pelo jornal O Globo e confirmada pela CNN junto a fontes da Corte.

Aline Coelho

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