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Pastor critica prisões de manifestantes e defende anistia em ato no Rio

Malafaia comparou o episódio a protestos liderados por grupos de esquerda em anos anteriores

Foto: reprodução

Durante um encontro com o Conselho de Ministros Evangélicos do Estado do Rio de Janeiro (Comerj), nesta quarta-feira, 12, o pastor Silas Malafaia falou sobre a manifestação marcada para domingo, 16, na Praia de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. O evento, programado para as 10h, tem como pauta a defesa da anistia para aqueles que foram presos após os atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec) classificou as detenções como injustas e criticou a forma como o Judiciário tratou os envolvidos. “Nós estamos diante da maior injustiça na história política do Brasil”, afirmou.

Malafaia comparou o episódio a protestos liderados por grupos de esquerda em anos anteriores, mencionando um caso ocorrido em 2014. “Eles tentaram invadir o STF: 30 policiais feridos, 8 em estado grave, vários manifestantes machucados. Cansaram de fazer baderna e nunca foi considerado golpe. Agora, donas de casa, idosas, senhoras que estavam lá manifestando a sua posição contra um governo, mas sem nenhum objetivo de golpe ou de abolir o Estado Democrático… Isso é a maior perseguição política da história.”

O pastor também recordou momentos da história brasileira em que ocorreu concessão de anistia a diversos grupos, destacando que “assaltante de bancos, terroristas, sequestradores de embaixadores, assassinos, foi tudo anistiado, queriam estabelecer o comunismo no Brasil”. Para ele, há um tratamento desigual em relação aos manifestantes detidos após os atos de janeiro de 2023.

Aline Coelho

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