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Com alta da Selic, Brasil ocupa 4º lugar em ranking mundial de juros reais

A decisão do Copom foi unânime e o Banco Central já sinalizou uma nova alta na Selic na reunião de maio, mas com menor intensidade

Foto: reprodução

O Brasil alcançou a quarta posição no ranking global de juros reais após o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevar a taxa Selic para 14,25% ao ano nesta quarta-feira, 19. O levantamento, realizado pela Money You e Lev Intelligence, mostra que o país está atrás apenas de Turquia, Argentina e Rússia.

Apesar da alta de um ponto percentual na Selic, os juros reais brasileiros caíram de 9,18% para 8,79%, considerando as projeções de inflação e os juros futuros para os próximos 12 meses. Esse recuo ocorre porque o mercado prevê uma queda nos juros futuros. Segundo o estudo, entre os 40 países analisados, 50% reduziram suas taxas, 47,5% as mantiveram e apenas 2,5% – incluindo o Brasil – optaram por aumentá-las.

A taxa real considera a inflação projetada e a taxa de juros DI para o próximo ano, enquanto a Selic, chamada de taxa nominal, serve como referência para os juros do mercado. No ranking de juros nominais, o Brasil também aparece em quarto lugar, atrás dos mesmos países que lideram os juros reais. A Turquia ocupa a primeira posição, com 42,5%, enquanto o Japão tem a menor taxa nominal, de 0,5%.

A decisão do Copom foi unânime e o Banco Central já sinalizou uma nova alta na Selic na reunião de maio, mas com menor intensidade. O comitê informou que seguirá avaliando indicadores econômicos para ajustar a política monetária conforme necessário, visando alinhar a inflação à meta estabelecida.

Aline Coelho

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