32.8 C
Goiânia
spot_img

Dia da Mentira: relembre as principais “inverdades” ditas pelo presidente Lula e aliados

Ao longo dos anos, as declarações de Lula e aliados seguem sendo analisadas e debatidas, muitas vezes confrontadas com dados oficiais e investigações

Foto: reprodução

Neste 1º de abril, data marcada pelo Dia da Mentira, o pleno.news fez um compilado de declarações controversas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de membros do governo voltam a gerar debates. Entre falas imprecisas e contradições, alguns discursos do petista e de sua equipe foram refutados por dados oficiais e investigações.

No G20, em novembro do ano passado, Lula afirmou que retirou mais de 24,5 milhões de pessoas da extrema pobreza em menos de dois anos de governo. No entanto, relatórios da ONU indicam que, entre 2021 e 2023, cerca de 8,4 milhões de brasileiros estavam em situação de fome, número bem inferior ao citado pelo presidente.

Outra polêmica envolveu a primeira-dama Janja. Em julho de 2024, a jornalista Mônica Bergamo revelou que a reforma do terceiro andar do Palácio do Planalto foi inicialmente negada pelo governo, apesar de já estar em andamento.

Em maio do mesmo ano, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) afirmou que o governo não recusou ajuda do Uruguai para os afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. No entanto, apesar de aceitar um helicóptero do país vizinho, outras ofertas foram rejeitadas.

Falas sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também geraram controvérsias. Em novembro de 2023, Lula afirmou que a prova ocorreu sem intercorrências, mas a Polícia Federal investigou o vazamento de imagens do exame no primeiro dia de aplicação.

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, também teve declarações desmentidas. Em abril de 2023, ele alegou desconhecer planos para os atos de 8 de janeiro, mas registros mostraram que ele enviou alertas à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre possíveis invasões em Brasília.

Durante uma viagem a Angola, em agosto de 2023, Lula declarou que as “pedaladas fiscais” que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff nunca existiram. No entanto, auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) confirmaram a prática em 2016.

Outro tema recorrente é a dívida de países aliados ao PT. Em 2023, Lula atribuiu a inadimplência de Cuba e Venezuela ao governo de Jair Bolsonaro (PL), mas documentos mostram que os calotes começaram ainda em 2018, sob Michel Temer (MDB).

Na campanha presidencial de 2022, o petista afirmou que os microempreendedores individuais (MEIs) eram contabilizados como empregos formais durante o governo Bolsonaro. Entretanto, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) incluem apenas empregos com carteira assinada.

Ainda no mesmo ano, Lula declarou que criou uma lei de liberdade religiosa em seus mandatos anteriores, mas a norma citada não tratava especificamente do tema nem foi proposta por ele.

Outra fala questionada ocorreu quando o petista afirmou que o salário mínimo não teve aumento real por cinco anos. No entanto, em 2019, Bolsonaro aprovou um reajuste de 1,14%, seguido por outros aumentos nos anos seguintes.

Ao longo dos anos, as declarações de Lula e aliados seguem sendo analisadas e debatidas, muitas vezes confrontadas com dados oficiais e investigações.

Aline Coelho

spot_img
spot_img
spot_img
Últimas Notícias
Notícias relacionadas
spot_imgspot_img