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Bolsonaro nega tentativa de golpe e critica punições em ato pela anistia na Paulista

Bolsonaro fez referência ao cenário internacional e disse confiar no retorno de aliados ao poder em outros países

Foto: reprodução

Diante de uma multidão na Avenida Paulista neste domingo, 6, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e classificou como absurda a narrativa de que houve tentativa armada de golpe militar. “Só um psicopata para falar que aquilo que aconteceu no dia 8 de janeiro foi tentativa armada de golpe militar”, declarou.

Durante seu discurso, Bolsonaro citou o caso de Débora Rodrigues dos Santos, cabeleireira e mãe de dois filhos, que foi presa por pichar a estátua A Justiça, localizada em frente ao Supremo Tribunal Federal. Em prisão domiciliar, Débora pode ser condenada a até 14 anos de reclusão. “Não tenho adjetivo para qualificar alguém que condena uma mãe de dois filhos a uma pena tão absurda por um crime que não cometeu”, afirmou o ex-presidente.

O líder conservador reforçou sua alegação de ter sido alvo de um golpe nas eleições de 2022. Bolsonaro disse esperar que a futura presidência da Corte, sob comando do ministro André Mendonça em 2026, garanta “isenção” e permita sua candidatura.

Também ironizou as manifestações contrárias à anistia promovidas por setores da esquerda: “Eles perderam essa guerra. A grande maioria do povo brasileiro entende as injustiças”.

Ao encerrar sua fala, Bolsonaro fez referência ao cenário internacional e disse confiar no retorno de aliados ao poder em outros países. “Tenho esperança também que de fora venha algo para cá”, disse, mencionando a possível reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos.

Aline Coelho

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