Relatórios bancários revelam transferências milionárias a organizações suspeitas e indicam atuação de entidades de fachada; Carlos Lupi, ministro da Previdência, ainda não é alvo formal da apuração

Documentos bancários revelaram que grandes somas de dinheiro, descontadas de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foram transferidas diretamente para contas de indivíduos associados a entidades conveniadas ao órgão. Os desvios milionários aparecem claramente nos extratos analisados pelos investigadores.
De acordo com o inquérito, diversas entidades envolvidas sequer possuíam estrutura para administrar os montantes arrecadados ou oferecer os serviços prometidos aos segurados. Investigações preliminares apontam que a maioria dessas instituições funcionava apenas como fachada. A expectativa é de que o sigilo desta etapa da apuração seja suspenso nos próximos dias.
Atualmente, o processo tramita na primeira instância da Justiça. No entanto, caso surjam elementos envolvendo autoridades como ministros ou parlamentares federais, o caso deverá ser encaminhado obrigatoriamente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Embora até o momento não existam registros de que o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, tenha recebido vantagens financeiras — como indicam fontes ouvidas pela CNN —, atas de reuniões mostram que ele foi alertado ainda em 2023 sobre a prática irregular de descontos em folha realizados sem autorização dos beneficiários.
A continuidade das investigações deverá aprofundar a análise sobre a responsabilidade de agentes públicos e dirigentes das entidades no esquema que atingiu milhares de aposentados e pensionistas em todo o país.
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