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Alckmin minimiza pesquisas e aposta na queda da inflação para recuperação da popularidade

A desaprovação do governo Lula chegou a 57%, enquanto a aprovação caiu para 40%

Foto: reprodução

Em meio ao cenário de aumento da desaprovação do governo, o presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, nesta quinta-feira, 5, que os números divulgados recentemente refletem apenas o momento atual. Ele demonstrou otimismo quanto a uma possível reversão desse quadro, impulsionada por uma melhora na economia e uma redução da inflação nos próximos meses.

Segundo Alckmin, as pesquisas representam um recorte pontual, influenciado por fatores sazonais e conjunturais. “Isso é fotografia de um momento. Não vamos negar pesquisa, mas é o retrato de um momento. Tivemos um aumento da inflação, em especial inflação de alimentos, e isso deve mudar, porque o clima no ano passado foi muito ruim, derruba a safra e o preço sobe. Devemos ter uma safra recorde neste ano, o que deve cair preço de alimentos e da inflação. Tivemos aumento do dólar muito forte, chegamos a R$ 6,20, e afeta a inflação”, disse o vice-presidente.

A fala ocorre em resposta à pesquisa Genial Quaest divulgada nesta semana, que revelou a pior avaliação do governo Lula desde o início do terceiro mandato. A desaprovação chegou a 57%, enquanto a aprovação caiu para 40%. Em março, os números eram 56% de desaprovação e 41% de aprovação.

O também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços declarou que está seguro quanto a uma possível melhora da percepção popular sobre a gestão federal. “Tenho absoluta convicção de que nas próximas avaliações esse quadro deve melhorar”, afirmou.

A expectativa da equipe econômica é que uma colheita robusta e a estabilização do dólar tragam alívio aos preços dos alimentos e, consequentemente, à inflação — um dos principais fatores que impactam diretamente a opinião pública.

Aline Coelho

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